No site www.astro.com pode fazer o desenho de seu mapa natal com todos os asteroides que estão sendo estudados na Astrologia:
No link http://www.astro.com/horoscopos/pt/ahor.asp chamado de "Selecção alargada de Mapas" pode incluir o calculo do posicionamento de todos os asteroides.
Neste link, a lista com todos os asteroides conhecidos, com seus nomes, números, data de descoberta e descobridor - 100 mil asteroides
Efemérides e localização de qualquer asteroide em coordenadas equatoriais RA e Declinação
Os Asteroides na Astronomia
Os Asteroides são um grupo numeroso de pequenos corpos (planetas menores) com órbitas situadas na grande maioria no Cinturão Principal de Asteroides, entre as órbitas de Marte e Júpiter, a uma distância média da ordem de 2,8 unidades astronômicas (UA) do Sol. Mais de 12000 asteroides têm órbitas bem determinadas. Eles orbitam o Sol aproximadamente na mesma direção dos planetas (de oeste para leste) e a maioria no mesmo plano.
A partir de 1992 foram descobertos vários asteroides além da órbita de Netuno, chamados objetos transnetunianos. A maioria desses objetos têm órbitas alinhadas com a eclíptica, formando um anel em torno do Sol, a uma distância média de 40 UA, chamado “Cinturão de Kuiper”.
Todos os asteroides são menores do que a nossa Lua.
Existem uns 36000 asteroides numerados e conhecidos com órbitas precisas e em média existem 100 em cada grau do zodíaco.
Em 1801, o astrônomo Giuseppe Piazzi descobriu um astro no sistema solar que girava entre as órbitas de Marte e Júpiter: a este tipo de astro foi dado o nome de asteroide (que significa pequena estrela brilhante), devido às suas proporções menores do que as de outros astros que compõem o nosso sistema. O nome desse primeiro asteroide foi o de Ceres, a Deusa da agricultura.
No ano de 1802 o Sistema Solar contava então com oito planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno (conhecidos desde a Antiguidade), Urano (descoberto em 1781) e Ceres.
Contudo, este quadro não duraria muito e neste mesmo ano anunciou-se a descoberta de um novo planeta: Pallas. Em 1807 foi a vez de Vesta, até que, no ano de 1866 já haviam sido descobertos mais de 60 novos planetas entre Marte e Júpiter. Quantos planetas existiriam afinal?
Logo percebeu-se que os novos astros não eram propriamente planetas, mas os corpos hoje conhecidos como asteroides, astros escuros, com formas variadas e percorrendo órbitas excêntricas e bastante inclinadas em relação à eclíptica, como é chamado o plano da órbita da Terra. Além disso eles não eram tão grandes quanto os planetas.
Alguns dos asteroides situados entre Marte e Júpiter
A maior parte dos asteroides subdivide-se em três categorias principais: os carbonáceos (ou tipo C), os siliciosos, (ou tipo S) e os metálicos (ou tipo M).
Cerca de 75% dos asteroides conhecidos são do tipo C e localizam-se nas regiões externas do cinturão, sendo também os menos reflexivos (menor albedo). A maior parte dos restantes é do tipo S.
Porém, nem todos se concentram no cinturão. Alguns formam grupos distintos e gravitam o Sol na mesma órbita de Júpiter, como é o caso dos Troianos, ou seguem órbitas altamente excêntricas, inclusive passando pelo Sistema Solar interior, como Eros.
Os asteroides são invisíveis a olho nu, a não ser quando se encontram em rota de colisão com a Terra, como registrado pelos chineses há milênios.
Após essa descoberta, muitos outros corpos pequenos foram descobertos e hoje ultrapassa a mais de 5000 asteroides entre Marte e Júpiter.
Segundo alguns pesquisadores, os asteroides poderiam semear a vida nos planetas (por exemplo, deixando na Terra microrganismos ou substâncias orgânicas elementares a partir das quais a vida evoluiu). Por outro lado, o impacto de um grande asteroide poderia resultar na completa extinção da vida. Segundo essa visão, os asteroides podem tanto criar quanto destruir.
Asteroides perigosos
JOSÉ ROBERTO V. COSTA
Astronomia no Zênite
O Universo é tudo para nós
Uma estatística baseada nos dados disponíveis indica que 10 mil toneladas de matéria penetram em nossa atmosfera a cada ano, com velocidades entre 11 e 70 km/s. Os principais geradores dos meteoritos estão os cometas, embora sejam os asteroides os candidatos preferidos pelos pesquisadores.
Principais crateras de impacto conhecidas. JOSÉ ROBERTO V. COSTA Astronomia no Zênite
Sua composição heterogênea teria melhores condições de explicar a origem da diversidade na composição das várias classes de meteoritos. Além disso, nem todos os asteroides permanecem na conhecida faixa entre Marte e Júpiter. Colisões recíprocas e órbitas instáveis podem levá-los para longe dali.
São denominados asteroides potencialmente perigosos (ou Potentially Hazardous Asteroids – PHAs) as rochas maiores que 100 m, aproximadamente, e que se aproximam do nosso planeta menos que 0,05 UA (1 UA 150 milhões de km).
Até o momento são conhecidos 1062 PHAs
Nenhum PHA conhecido está em curso de colisão com o nosso planeta. Isso inclui os rumores de colisões de asteroides em 2019 e similares. Por outro lado, estatisticamente não é tolice pensar que um impacto é pura questão de tempo.
Origem dos Asteroides
A maior polêmica com relação a esses asteroides é quanto a sua origem. Duas são as principais teorias a esse respeito. A primeira, defende que foi um planeta, que por anomalias gravitacionais tenha se fragmentado e a segunda defende que esses pequenos objetos são resquícios da nebulosa que deu origem ao Sistema Solar e que não encontraram condições para se colapsarem e formar um planeta. Alguns dados obtidos até então favorecem a segunda teoria. O período médio de rotação é dez horas, porém com ampla variação de duas horas até vários dias. A densidade estimada é de cerca de 2g/cm3 .
A forma dos asteroides é bem variada. Vão desde bem irregulares e disformes, elipsoides, cilíndricos, até esféricos. Todos aqueles com tamanhos significativos detêm uma grande quantidade de crateras, pois são frequentes os choques entre eles, apesar da baixa densidade de partículas em relação ao espaço.
Os asteroides próximos à Terra podem ter relação com alguns cataclismos do passado do planeta, e existem cerca de 50 desses corpos que podem oferecer um certo perigo. O maior deles é denominado Hermes, que de acordo com astrônomos passou “raspando” pela Terra!
Asteroides EGA (earth-grazers ou earth-grazing asteroids)
Alguns asteroides, no entanto, descrevem órbitas muito excêntricas, aproximando-se periodicamente dos planetas Terra, Vênus e, provavelmente, Mercúrio. Os que podem chegar perto da Terra são chamados EGA (earth-grazers ou earth-grazing asteroids). Um deles é o famoso Eros.
Os asteroides troianos constituem outros espécimes particulares de planetoides que orbitam fora do cinturão.
Grupos de Asteroides principais
Na atualidade conhece-se asteroides:
* Asteroides do Cinturão Principal, entre a órbita de Marte e Júpiter:
* Entre a órbita de Saturno e Urano: Quíron.
* Entre Urano e Netuno
* Além de Plutão: faixa de Kuiper
Classificação
São conhecidos atualmente cerca de 1000 asteroides cujas órbitas se aproximam significativamente da órbita da Terra em torno do Sol. São usualmente designados pelas iniciais NEA (Near Earth Asteroid). A dimensão destes objetos vai desde os 32km de 1036 Ganymed até a apenas alguns metros. Estima-se a existência de dezenas de milhares de asteroides ainda desconhecidos de entre os quais provavelmente mais de 1000 com dimensões da ordem de 1km ou superior.
Os NEA podem ser do tipo Atenas, Apollo ou Amor.
Os asteroides do tipo Amor situam-se entre as órbitas da Terra e de Marte. Embora possam cruzar ocasionalmente a órbita de Marte, nunca cruzam a órbita da Terra embora se possam aproximar bastante desta. Exemplo: 1036 Ganymed.
Os asteroides do tipo Apollo diferenciam-se dos asteroides do tipo Amor pelo fato do seu periélio (ponto em que estão mais próximos do Sol) ser inferior ao afélio da Terra (ponto em que a Terra está mais afastada do Sol). Exemplo: 4581 Asclepius.
Os asteroides do tipo Atenas têm órbitas cujo afélio (ponto em que estão mais afastados do Sol) é superior ao periélio da Terra (ponto em que a Terra está mais próxima do Sol). Exemplo: 99942 Apophis.
Asteroides do Cinturão Principal
O Cinturão de Asteroides principal contém asteroides com semieixo maior de 2,2 a 3,3 UA, correspondendo a períodos orbitais de 3,3 a 6 anos. Provavelmente mais de 90% de todos os asteroides estão neste Cinturão. Os grandes asteroides têm densidade da ordem de 2,5 g/cm3.
O maior asteroide do Cinturão principal, e o primeiro asteroide conhecido é Ceres, descoberto em 1801 pelo italiano Giuseppe Piazzi (1746-1826), com massa de um centésimo da massa da Lua, e diâmetro de 1000 km. Nessa época os astrónomos estavam procurando insistentemente um planeta que, de acordo com a lei de Titius-Bode, deveria existir entre as órbitas de Marte e Júpiter. Piazzi achou que tinha encontrado tal planeta, mas em seguida as descobertas de novos “pequenos planetas” nessa região se multiplicaram, e todos foram agrupados sob o nome de “asteroides.
O asteroide Pallas foi descoberto em 1802, por Heinrich Wilhelm Mattäus Olbers (1758-1840) e Juno em 1804 por Karl Ludwig Harding (1765-1834).
O asteroide Ida, com 50 km de diâmetro, foi fotografado em 1993 pela sonda Galileo e foi então descoberto que ele possui um satélite, Dactyl, de 1,5 km de diâmetro, a 100 km de distância. Aproximadamente 10% dos asteróides têm satélites.
Apesar de se agruparem na região conhecida como Cinturão, a densidade dos asteroides não é elevada: um cubo com 100 milhões de km de lado contém, em média, apenas um único asteroide com mais de 100 km de extensão. E mesmo objetos menores ficam até alguns milhões de km distantes uns dos outros. Atravessar essa região não é tão crítico quanto poderíamos imaginar.
Asteroides do Cinturão de Kuiper
Este cinturão foi predito pelos cálculos do astrônomo irlandês Kenneth Essex Edgeworth (1880-1972) em 1949 e do holandês Gerard Peter Kuiper (1905-1973) em 1951. Esta teoria reapareceu no início dos anos 1970, quando simulações numéricas provaram que os cometas de longo período, provenientes da Nuvem de Oort, não podem ser capturados pelos planetas gigantes do sistema solar para transformarem-se em cometas de curto período.
Desde a primeira descoberta de um asteróide transnetuniano por David C. Jewitt & Jane X. Luu em 1992, foram descobertos mais de 1000 asteróides do Cinturão de Kuiper, a maioria com cerca de 100 km de diâmetro.
Eris com 1200 km de raio,
Plutão com 1160 km, Caronte com 635 km,
2005 FY9 com cerca de 625 km,
Haumea (2003 EL61) com cerca de 600 km,
Sedna com cerca de 750 km,
2004 DW com cerca de 750 km,
Quaoar, com 625 km de raio,
Ixion, com 550 km,
Varuna, com 450 km de raio e 2002 AW197, também com 450 km de raio, são alguns dos maiores asteróides do cinturão de Kuiper. Devem existir mais de 70 000 asteróides com mais de 100 km de diâmetro no cinturão de Kuiper.
O asteroide transnetuniano 2001 KX76 KX76, com 1200 km de diâmetro, desbancou Ceres como o maior asteroide conhecido até então. Na figura ao lado, as distâncias não estão em escala.
O asteroide Quaoar foi descoberto em 2002 por Michael E. Brown e Chadwick Trujillo, do Caltech. Tem cerca de 1250 km de diâmetro e está localizado a cerca de 1,6 bilhões de km além de Plutão, no cinturão de Kuiper. Seu nome oficial é 2002 LM60, mas os descobridores o chamaram de Quaoar, ”força de criação” na língua da tribo Tongva, os primeiros habitantes da bacia de Los Angeles. (2002 LM60 i=8.0° e=0.034 d=43.377UA)
O asteroide Sedna, com diâmetro entre 1300 e 1600 km, com 3/4 do tamanho de Plutão, que tem 2240 km de diâmetro, estava a uma distância de 13 bilhões de km, além do cinturão de Kuiper, pois sua distância de periélio é de 76 UA. Seu nome oficial é 2003 VB12, descoberto por Michael E. Brown do Caltech, Chad Trujillo do Gemini Observatory e David Rabinowitz, de Yale (K03V12B i=11.932° e=0.85059 a=509.10733UA).
Nome e número dos asteroides
Após serem descobertos, os asteroides geralmente recebem nomes sistemáticos (como “1989 AC”) e, entretanto, um número (como 4179). Podem, opcionalmente, receber um nome também (como “Toutatis”).
Atualmente os asteroides recebem números sequenciais apenas quando a sua órbita está documentada com precisão. Os que não preenchem este requisito (ainda) mantêm a sua designação sistemática. Esta regra não foi usada desde sempre, existindo assim vários asteroides que receberam um número e cujo rastro foi, entretanto, perdido. Porém, já se conseguiu a sua recuperação; o último asteroide a ser recuperado foi 719 Albert e, embora não se consiga observar 1915 Quetzálcoat e (3360) 1981 VA desde 1985 (veja [1] – em inglês -, as suas órbitas são conhecidas e aproximações da Terra estão previstas para 2062 e 2085, respectivamente.
Pelas razões supracitadas, a sequência dos números apenas se aproxima da cronologia da descoberta. Em casos extremos, como asteroides perdidos, podem-se verificar discrepâncias: por exemplo, 69230 Hermes foi originalmente descoberto em 1937, mas foi perdido até 2003. Só depois da sua recuperação se conseguiu documentar a sua órbita e atribuir-lhe um número. Antes disso, era conhecido apenas por 1937 UB (o seu nome sistemático).
Só posteriormente à atribuição do número é que o asteroide se torna um candidato ao batismo (atribuição de nome) – por largos anos, Hermes foi uma rara excepção, já que nunca foi numerado). Geralmente são concedidos 10 anos ao responsável pela descoberta para escolher um nome; alguns asteroides ficam, porém, sem nome atribuído. Especialmente no final do século XX, com os programas automatizados de rastreio de asteroides, como o LINEAR, a velocidade das descobertas aumentou em tão larga escala que a maioria destas descobertas dificilmente irá receber um nome.
Em casos excepcionais, um objecto atípico (não convencional) pode receber um nome não oficial previamente ao número. Um exemplo recente é 90377 Sedna, que apenas dispunha do nome sistemático “2003 VB12” antes de ser numerado (90377) e, pouco depois, batizado em Setembro de 2004.
Vocabulário:
1 unidade astronômica = 149 598 000 quilômetros (distância média entre a Terra e o Sol).
te amo
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